Nossa pequena notável nasceu
na década de setenta, quando o Brasil comemorava a conquista do tricampeonato
mundial de futebol. Genevieve não era uma torcedora dessa modalidade esportiva,
mas era patriota, amava seu país. Acreditava ter nascido num ano positivo, além
do país estar num clima de energia positiva, de alegria, de descontração, de
boas vibrações, também era muito mística e o número sete lhe era especial e
mágico, considerando ainda que nasceu no dia 31 do mês de julho, mês sete.
Sobre as circunstancias do nascimento
de Genevieve, quase nada se sabe porque ela tinha pouquíssimas memórias de sua
infância, tampouco pessoas que lhe pudessem passar mais informações sobre essa
época que não tinha recordações, nem mesmo fotos, nada mesmo. Fora separada de
sua mãe biológica logo em seguida do seu nascimento, ainda bebê, de acordo com
poucos relatos de alguns parentes ou conhecidos que já partiram para o plano
astral. Os motivos dessa separação eram para ela desconhecidos, um mistério que
certamente um dia iria desvendar.
O que se sabe é que
Genevieve nasceu de um relacionamento torpe, ou seja, de um caso entre um homem
casado e uma mulher de vida um tanto quanto fácil. Essa informação foi passada
a pequena criança por pessoas cruéis sem o mínimo de cuidado, o que a deixou
por anos, perturbada, apesar de não ter certeza se essa informação era
verdadeira. Essa situação a perturbou porque respeitava as regras, os bons
costumes e acreditava que os filhos deveriam ser concebidos em relações
amorosas, planejadas, da união de dois seres que nutrem amor um pelo outro e
decidem compartilhar a vida juntos, constituindo assim a mais bela base que
existe no mundo; a família.
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