Sentiu paixão imediatamente por essa benção chamada estudo, ficou vislumbrada quando conheceu as letras, os números, aprendeu a escrever seu nome e tudo foi rápido, a capacidade intelectual, a facilidade no aprendizado dela era incrível e em poucos dias, já estava acompanhando a turma tranquilamente. Era frequentemente elogiada pela professora o que acabou despertando ciúmes de algumas meninas que logo começaram a implicar com a nova colega, zombavam de suas roupas, a chamavam de pobretona, de esfomeada por que nunca levava lanche e não levava porque não tinha, vá Ana era pobre e podia oferecer a ela, o básico, o que estava muito bom. Genevieve não entendia a razão pela qual, aquelas meninas implicavam e a perturbavam, ficava triste porque nada fizera a elas, de onde surgia essa antipatia gratuita?
Tinha uma em especial que se chamava Gilmara, era a pior de todas, na verdade era ela que instigava as outras a perseguirem. Certo dia na fila, essa menina insuportável, arrogante e prepotente, iniciou sua rotina de perturbações contra a colega, xingando, ofendendo, humilhando e Genevieve que já estava cansada disso tudo, avançou nela, puxando pelos cabelos e derrubando a chata no chão, grudou nos cabelos e esfregou a cara dela no chão e disse no ouvido da peste: Me deixe em paz garota chata! Nenhum aluno interferiu, tampouco a professora, ao contrário, fizeram um circulo em volta das duas e deixaram a metida aprender a respeitar, mesmo que através de agressividade. Foram prá sala de aula e a Gilmara, nunca mais perturbou ninguém, nem suas comparsas, deixaram os colegas estudarem na paz e no sossego.
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