Arrumaram todas as roupas, calçados, brinquedos, entre outros objetos da menina e voltaram a sala, onde a mulher aguardava impaciente, mandando que levasse tudo até o carro para irem logo, pois as crianças pequenas estavam em casa e precisavam dela. Enquanto a menina levava seus pertences até o carro, o homem moreno e sisudo não a ajudava, apenas disse com raiva que em sua casa, não tinha lugar para tanta porcaria. A menina ficou assustada, mas não respondeu. Nada era porcaria, eram suas coisas e todas ótimas. Nesse momento, Genevieve sentiu um aperto no peito, um mal estar horrível e sua intuição lhe avisava que momentos ruins a aguardavam. Precisaria rezar bastante e pedir ajuda ao seu anjo. Esse pensamento ficou constante em sua mente e o aperto no coração aumentava à medida que chegava o momento da despedida.
Algumas pessoas vieram se despedir daquela pequena que aprenderam a amar, estavam tristes e desejaram que ela fosse feliz em sua nova vida, mas em seus olhos, a menina percebia que estavam tristes por ela e não entendia, estava indo embora com sua mãe, sua rainha, sua deusa, isso era tão maravilhoso. Porquê lhes era difícil compreender isso? Ninguém disse uma palavra apenas abraçaram e desejaram sorte a pequena que provavelmente nunca mais a veriam. Alguns vizinhos e parentes de vó Ana tinham conhecimento da índole da mãe dela e lamentavam mesmo por isso, aquela criança merecia uma vida melhor do que a esperava.
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