Diante das argumentações muito bem explanadas por aquele homem inteligente, a mãe de Genevieve, se calou dando passagem para que a pequena buscasse suas poucas coisas que estavam ali, não foram suficientes para encher um saco de papel. Pois os presentes lindos que ganhou das primas, do padrinho e da madrinha, estavam muito bem guardadas e ela iria buscar assim que fosse possível, naquele momento, ela não sabia para onde iria, mas seu coração estava tranquilo ao lado de outro anjo. Agradecia a Deus por estar saindo dali e desejava ardentemente que fosse para sempre, era um sentimento forte para uma menina de onze anos, mas jurou silenciosamente que nunca mais queria ver a mãe, que lhe mostrou o que é a frustração e a decepção.
Poucos meses faziam que Genevieve não frequentava as aulas e por ser uma aluna dedicada e inteligente, a direção da escola onde estava quando morava na casa dos primos e da madrinha, aceitou que ela voltasse, todavia, precisaria estudar em casa para acompanhar a turma que já estava bem adiantada. Nesse caso, ficou na casa da avó de seu meio irmão, que morava com a filha mais nova que trabalhava numa loja e ficava fora o dia inteiro, então seria ótimo à senhora que já era idosa, ter uma menina para lhe fazer companhia e lhe ajudar. Ficaria ali até o final daquele ano e depois iria morar com o pai e a esposa dele, mãe do anjo e da senhora gentil da mansão que a cuidou.
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