Apanhava do velho seboso que
arrancava a cinta das velhas calças e muitas vezes, as calças caiam e ficava de
cirolão, ele era muito feio e engraçado, a menina tinha vontade de rir, mas se
segurava, pois poderia apanhar ainda mais. Da empregada folgada e safada,
apanhava com vara de marmelo, o que causava dores horríveis e deixava a pele da
pequena, toda marcada e fora uma dessas marcas que entregara a malvada. Fora
isso, corria perigo iminente e constante, pois o velho escroto, asqueroso e
seboso, frequentemente ameaçava abusar da menina, caso contasse algo ou fizesse
algo errado. Ela estremecia de horror!
Num dia enquanto os amantes
faziam suas sacanagens, a pequena brincava com uma velha boneca que sobrara de
seus pertences que havia ganhado de sua mãe Marina, quando o velho tirou a
boneca bruscamente das mãos dela e mandou a menina ficar olhando prá ele, ver o
que ele ia fazer e se preparar, pois faria nela a mesma coisa. Abriu as
peninhas plásticas da bonequinha e esfregou seu membro nojento por entre elas.
Enquanto a empregada se acabava de rir, a criança quase desmaiou de tanto medo,
um frio lhe percorreu a espinha, o estômago doeu, o coração apertou, conhecia
essas sensações, eram coisas muito ruins que iriam acontecer com ela. Saiu
correndo em total desespero rumo rio. Chegando a margem do rio, instintivamente
ajoelhou-se nas pedrinhas e olhando para o céu chorava copiosamente, implorando
que seu anjo mais uma vez lhe protegesse e ficou ali por muito tempo, temendo
voltar prá casa e encontrar aquele monstro e aquela coisa feia que havia
colocado em sua bonequinha.
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