Enquanto Genevieve executava
suas tarefas que a cada dia aumentavam e a senhora ficava sentada numa velha
poltrona suja, a empregada que era bem safada e o velho seboso tinham encontros
nada furtivos, se agarravam em qualquer lugar e não se importavam de serem
vistos, além do escândalo que faziam com gargalhadas e bobagens que diziam um
ao outro. Cenas bem repugnantes! Quando o velho ia a cidade fazer compras, a
safada da empregada se encontrava com um homem que era empregado no sítio
vizinho, muitas vezes, arrastava a menina junto para que avisasse caso chegasse
alguém, especialmente o patrão.
A criança era forçada a ir
junto, mas se entretinha com suas bonecas de palhas ou outros brinquedos e não
prestava atenção no que faziam, porém, sentia nojo e asco daquilo, mesmo sem
saber exatamente do que se tratava, mas pensava se precisavam se esconder, devia
ser errado e ruim. Ouvia apenas as gargalhadas, os gritos, os gemidos e
palavrões, aquela mulher safada tinha uma boca muito suja e falava palavras
feias que Genevieve não as entendia direito, mas quando contava para Dona
Paulina, esta lhe ensinava que nunca as deveria repetir por serem feias
maldosas e nojentas. Da boca de uma criança inocente essas palavras jamais
devem sair, frisava a boa senhora.
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